sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Cinema-diversidade rumo conhecimento


Tudo bem. Me condenem, exorcizem, o que for. O carnaval também me pegou de jeito e eu acabei fugindo com algumas responsabilidades. Mas, passadas as badalações carnavalescas, estou de volta.

O dia 27 de fevereiro, hoje, se tornou um marco em minha vida. Estava juntando os cacos pós marchinhas de São Luiz do Paraitinga e pensando o quanto qualquer tipo de arte é particular e única, mas que nenhuma é tão atuante quanto o cinema. A verdade é que toda percepção depende do tamanho do interesse e o interesse está completamente ligado ao estado de espírito.

Vou colocar de um modo mais palpável, então. 2001 Uma Odisséia no Espaço é um marco da ficção científica 40 anos após seu lançamento. Algumas pessoas vão querer me matar por isso, mas eu não gostei. Juro que tentei e achei a trilha perfeita e algumas cenas ótimas como às de gravidade zero e a sequência maravilhosa de quando os tripulantes tentam manter uma conversa confidencial e Hall, o computador, lê seus lábios. A forma com que o diretor edita essa cena deixando-a clara, mas sem insistência, é linda. Mas isso não tira de mim a idéia de que Stanley Kubrick fez um filme para ele e isso o transforma, para mim, em gênio. O filme fez sucesso mesmo sendo uma sucessão de imagens que saíram da cabeça de um maluco (no bom sentido da palavra). Confesso que me senti aliviada ao ler que a premiére do filme em 1968 no Pantage Theater, Los Angeles, balançou os espectadores a decidir entre um sucesso e um fiasco. Decidindo pelo sucesso, por fim.

Mas que cargas d’água tem a ver tudo isso? Sou fã do Stanley Kubrick de carteirinha, de O Iluminado a Laranja Mecânica, só para ratificar. Mas a idéia é mostrar o quanto gostar de cinema é algo particular e o quanto escrever cinema é algo individualista. Individualista, sim, ao ponto de se dizer impossível ao imparcial. Mas, é importante ressaltar que imparcial não quer dizer egoísta, ou seja, para reclamar cinema é preciso conhecer cinema sem fazer cara feia.

Assisti -esses dias- há alguns filmes que podem gerar caras feias e que merecem ser lembrados. Once – Apenas Uma Vez é um drama irlandês que ganhou o prêmio da academia de Melhor Canção Original em 2006 (enquanto eu ainda babava em Guillermo Del Toro e seu labirinto dos sonhos) e ninguém comenta o filme só porque está fora da cornucópia Hollywoodiana. Eu assisti e protesto. Ele incomoda a quem assiste porque estamos ‘adestrados’ ao método dos grandes e ao pastiche das montagens norte-americanas. Mas é um filme sutil e está entre os meus indicados agora, principalmente para quem gosta de música porque a produção é em notas, o clima é pura música. Há uma leveza e argúcia que prende a atenção e a delicadeza do final é memorável.

Assisti também a um filmasso de 1962 (eu e meus filmes monocromáticos), de Luis Buñuel, O Anjo Exterminador. Hoje a produção seria pouco aceita porque nós, infelizmente, procuramos uma explicação para tudo. Mas a montagem cômica -sendo ela extremamente macabra- da situação é fantástica. Quem puder assistir, alugue. Mostra a história de um jantar do qual os convidados simplesmente não conseguem ir embora. Há, na verdade, uma pesarosa aceitação da situação e, inconsciente ou não, eles se ajeitam até o momento em que percebem que, de algum modo, estão presos àquele lugar. As horas se estendem por dias em uma amarga sátira sobre uma linha invisível que impede essa saída.

Mas eu estava comentando o dia de hoje e o porquê de ter me marcado. Adolph Lukor disse que o cinema falado nunca daria certo por ser barulhento demais e impedir que as pessoas durmam durante a projeção, deu no que deu. Auguste Lumière jurou que o cinema não tinha futuro comercial e, por fim, Renato May comentou ser o cinema uma arte de colaboração e, o filme, obra de um só. Hoje assisti, pela primeira vez, um filme em 3D (Nem no parque da Mônica eu fui). Com aqueles óculos (que infelizmente tive que devolver) e borboletas voando em nossa direção. Coraline e o Mundo Secreto é a primeira animação em stop-motion feita originalmente em 3D e lembra, em muita coisa, o Estranho Mundo de Jack. Não só lembra como tem semelhanças provadas.

Há pouco tempo saímos da era DVD e entramos no Blue-ray e já estamos migrando do 3D para o 4D e o IMax (A primeira sala foi inaugurada em janeiro no Shopping Bourbon, em São Paulo). O segredo da qualidade da imagem IMax está no tamanho do filme, na utilização de várias câmeras e equipamentos especiais. Vualá! É só por um óculos 3D que uma ampliação do tamanho natural pode saltar da tela. O preço é que desanima, se ir ao cinema já sai caro e a instalação de uma sala IMax custa seis vezes uma sala comum, o ingresso vale a bagatela de R$30. Ainda verei se vale a pena.

De qualquer maneira, tentando não me prolongar mais, se os irmãos Lumière não acreditavam na Sétima Arte ela, hoje, movimenta um comércio próprio feito de muito investimento, opiniões diversas, invenções criativas e tecnologias quase sem barreiras criadas de um para todos, mas não necessariamente aceita por todos. E se o cinema não é unânime tão quanto é particular, eu só posso continuar sentada na mesma poltrona de couro vermelho queimado e encosto de madeira do século passado e decidir por mim assistindo tudo o quanto possível, sem perder nunca essa oportunidade de respeitar e ver o mundo pelos olhos de alguém que veja além dos meus. Que a carapuça sirva. Boa noite e boa sorte.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

[ainda]NAS TELONAS: Jason preto no branco.


Voltei. Após uma sexta-feira 13 turbulenta em Taubaté com perseguições policiais e chuvas torrenciais com direito a desmoronamentos a torto e a direita, ir ao cinema assistir Sexta-feira 13 foi, no mínimo, engraçado. Vou aproveitar a data e o título e enumerar os comentários sobre o longa.

1. Censura 18 anos é compreensível quando o filme possui cenas de nu (nem um pouco artístico e necessário) em quase todos os takes. Agora eu entendi porque duas atrizes desistiram dos papéis e não tenho dúvidas de que foi porque eles realmente exigiam muito ‘potencial artístico’ delas.

2. É o Massacre da Serra Elétrica, em tudo. Troquem o cara de máscara e facão por um outro maluco com uma serra. Algumas mortes até acontecem da mesma maneira, como a da menina pendurada na parede.

3. Jared Padalecki. Ele pode ser um motivo para ver o filme. Voto nele para o próximo Jason porque o rapaz tem a mesma dificuldade em morrer.

4. “Jason, dê oi para sua mãe... No inferno!” Foi a única frase marcante do filme.

5. Suspense mesmo não há, só alguns segundos de expectativa pelas mortes enquanto toca aquela trilha de duas notas (não as de Psicose).

6.Voltando a pornochanchada (mais pelo cunho comercial porque, de brasileiro, no máximo, o longa lembra aquele filme, Turistas) preciso ressaltar que são cenas de “rebola-bola” sem alguma necessidade, que, aliás, me lembraram um filme trash que assisti uma vez, Rota da Morte (O filme do rabecão, quem já viu vai saber).

7. Para quem é fã da ‘saga’, e acredito que eu possa chamar assim ao invés de série, o filme é interessante porque mostra cenários das outras produções.

8. Para quem não é fã o filme pode ser:

a) trash

b) do balacobaco!

c) sou menor de idade, consegui entrar e ver coisas que minha mãe não deixaria em casa.

d) parece que eu já vi esse filme

e) mas já morreu todo mundo?

f) eu gostei, e daí?

g) aquele de máscara não é um jogador de Hockey famoso?

h) blerght, que nojo.

i) nenhuma das alternativas anteriores

(Felizmente isso não é concurso público e cinema permite milhões de possibilidades. Pode adicionar letras, se quiser)

9)Sendo ele bom ou ruim é um filme do Jason, o cara é clássico por si só e é legal de ver para não falar as coisas sem saber, tipo “Aham, e eu sou o Jason.”

10) Ah, claro. Jason tem sinônimo nos dicionários, sabia? É Highlander.

11) Os personagens são secundários e parecem que só estão lá porque alguém tem que morrer. Falando em morte, a pior é a da menina (nua, óbvio) no lago. A da fogueira e a do japinha são as mais... brrr.

12) Tecnicamente dizendo, o filme não tem nada demais. Mas para quem gosta do gênero dos Serial Killers ele não vai ser reprovado.

13) Para finalizar, treze. Acho que esse era o número de pessoas que estavam na sala de cinema. Mas mesmo assim, na estréia, o longa angariou $ 19 milhões e está entre os filmes mais rentáveis do gênero na história da Sétima Arte.

PS.: Desculpem o atraso, mas tive uns dias meio sexta-feira 13.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

(quase) NAS TELONAS: “Seu nome era Jason, e hoje é seu aniversário.”


Se me perguntassem que dia é hoje eu responderia: “É o dia do retorno do mito.” Não, nunca fui muito fã dos ...hãn... 11 filmes da série Sexta-feira 13, mas sempre usei aquela piadinha “Aham, e eu sou o Bozo!” de maneira diferente. Eu dizia: “Aham, e eu sou o Jason!”

Hoje estréia Sexta-feira 13 nos cinemas do Brasil e, nossa que coincidência, que dia é hoje?

Bom, vou ao cinema na estréia mesmo pra não perder a oportunidade de aproveitar o Halloween fora de época, mas resolvi fazer uma prévia. Depois conto se senti medo mesmo.

A história -baseada no primeiro filme de 1980- não vai fugir muito do pastiche dos jovens que resolvem se enfurnar em um local abandonado e que começam a andar sozinhos e ser assassinados um a um por um maníaco mascarado, algo normal nos dias atuais, claro. Pelo menos dessa vez não tem o Freddy Krueger, ele costumava me deixar com medo de dormir quando eu era criança, mas depois de ver o filme que reuniu os dois malucos (Krueger e Jason) eu comecei a achar graça.

Tem uma carinha antiga do suspense no longa, o ator Jared Padalecki, o Sam do Supernatural, além de Derek Mears interpretando o 7º Jason da história. Ele sem máscara é um pouco mais assustador que usando-a.

Sempre achei que alguns suspenses tinham um roteiro meio parecido: O Massacre da Serra Elétrica, a Casa de Cera, Eu sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (e suas inúmeras sequências/remendos diferenciadas por “ainda”, “também”, “novamente” ou seja lá o que for), Pânico, O Albergue e etc. Mas Sexta-feira 13 realmente tem algo em comum com o Massacre da Serra Elétrica, o diretor Marcus Nispel. Acho bem possível encontrar semelhanças. Pelos menos, se fosse o Tarantino nós teríamos a certeza de ver muito sangue. Falando nele, vem sangue por aí, logo logo.

Antes de terminar, tem um fato interessante, Sexta-feira 13 -o 12º filme da série- teve a produção dada como encerrada no dia 13 de junho do ano passado. E nem precisa olhar num calendário, eu adianto que foi exatamente numa sexta-feira, como a de hoje. Então, se você for uma pessoa supersticiosa lembre-se, nada é por acaso. Ainda bem que eu não sou.




Aliás, se o blogspot.com não fizer as devidas atualizações, agora são 1:58hr do dia 13. E a noite o SBT vai exibir Carrie, A Estranha. Programaaaço.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

NAS TELONAS: Sim, sinhô.



“A vida passa muito depressa, se não paramos para curti-la, ela escapa por nossas mãos”, dizia Ferris Bueller em Curtindo a Vida Adoidado; "Sinta a dor. Abrace-a. Descarte-a", disse Claire em Tudo Acontece em Elizabethtown; “Sim”, repetidamente disse Jim Carrey em Sim, senhor. Cantando na Chuva, Curtindo a Vida Adoidado, O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, Tudo Acontece em Elisabethtown, Bridget Jones... Teriam algo em comum? Na verdade não, mas sim. Todos são filmes que, por fim, dão vontade de ser feliz. E foi essa sensação que eu tive ao sair do cinema ontem depois de assistir Sim, senhor.

O filme tem todo o estilo caricato do Jim Carrey que, particularmente, nunca foi o MEU forte. Para mim é o Máskara em todas as suas possíveis versões: O homem que recebe o poder de Deus, o cara que tem dupla personalidade, o que não pode mentir e até aquele detetive de animais que ficou estupidamente parecido com o Ace Ventura do desenho. São todos iguais, sem rejeitar o Charada. Mas Carrey causa um reboliço interno em mim porque não consigo decidir se gosto ou não do que ele faz. Em sua larga metamorfose artística eu também encontro Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, Show de Truman e Cine Majestic. Ou seja, não sei dizer se ele é um camaleão ou se é um faz-tudo que não faz nada.

Chega de alardear? “Sim, senhor”. O filme é cativante porque permite que cada espectador conte-se a si próprio, veja-se viver, julgue-se. É um filme de auto-ajuda. Mas continua sendo Jim Carrey, o que quer dizer que para quem não é fã de caretas, dentes brancos e movimentos bruscos, a melhor pedida é correr para a sala de projeção ao lado. Mas acredito que ele se conteve em relação a outras interpretações e, olha, ele pula de bungee jump! Nada de dublês. Aliás, foi uma pena o Harry Potter VI ter mudado a data de estréia, porque a festa a fantasia ia “bombar”.

O filme tem uma mensagem positiva, de ajudar ao próximo, de prestar mais atenção a sua volta. É como se te desse um tapinha no traseiro e dissesse: “Ei, amigo, vá viver! Para de aceitar tudo o que te acontece e corre para ser feliz!”, com a ressalva de ter pouquíssimo humor baixo, o que eu normalmente dispenso nos primeiros dez minutos de filme.

Sim, senhor não é o tipo de produção que ganha prêmios, mas é uma ótima pedida para um sábado à tarde ou para um daqueles momentos eu+poltrona+pipoca ou, simplesmente, porque você adora o Jim Carrey. O longa foi bem aceito nos Estados Unidos, principalmente porque em época de crise as pessoas precisam de algo que as animem a continuar e, sem querer querendo, Sim, senhor encaixou certinho nesse estereótipo de esperança e novas experiências.

O filme foi baseado no livro de um jornalista que durante seis meses respondeu sim a tudo que lhe era questionado e anotou os resultados, esse é o personagem, essa é a trama. E quem gosta de sétima arte ainda vai adorar os filmes que aparecem nas cenas de locadora, ou vai se sentir um completo “não, senhor” por também ficar em frente ao DVD ao invés de sair e curtir a vida (não me excluo dessa). No fim, a melhor solução é sempre a mais simples, aprenda a dizer sim e vá assistir a uma velha e boa comédia sessão da tarde.

*Lembrando que vem aí I Love You Phillip Morris com um Jim Carrey gay apaixonado por um Ewan McGregor e de mãos dadas com Rodrigo Santoro. Estréia prevista para o final de março. Liberar de vez as caras e bocas do Jim Carrey pode ser um perigo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Um Flambé do Frambô.



Vem vindo postagem grande por aí, mas antes meu Rosebud [que mais parece um carrinho de rolimã] resolveu dar um rolê pelas bandas do "Frambô" 2009, o prêmio que elege os piores da Sétima Arte. Bom, o que, na minha opinião, não é tão mal porque são premiados os piores e-n-t-r-e os melhores.
Só para ter alguma informação a mais, o Framboesa de Ouro existe desde 1980 e foi criado como uma sátira ao Oscar e a todo o glamour envolvido. O deboche continua, sendo os indicados ao Frambô divulgados um dia antes dos da Academy Awards e a entrega feita também na véspera da grande premiação. E tem um troféu, óbvio, que é uma framboesa de plástico sobre um filme Super 8 (aqueeele da Kodak, de 8mm lançado em 1965) na cor dourado e não chega a custar $5, enquanto o Oscar custa $200 (O preço real, não o valor quase inestimável de um prêmio desse escalão).


And the Frambô goes to...?

Pior filme
"Super-Heróis - A Liga da Injustiça" e "Espartalhões"
"Fim dos Tempos"
"A Gostosa e a Gosmenta""
"Em Nome do Rei"
"O Guru do Amor"



Pior ator
Larry the Cable Guy, por "Witless protection"
Eddie Murphy, por "O Grande Dave"
Mike Myers, por "O Guru do Amor"
Al Pacino, por "88 minutos"
Mark Wahlberg, por "Max Payne"



Pior atriz
Jessica Alba, por "O olho do mal"
Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett-Smith e Meg Ryan, por "Mulheres O Sexo Forte"
Cameron Diaz, por "Jogo de Amor em Las Vegas"
Paris Hilton, por "A Gostosa e a Gosmenta"
Kate Hudson, por "Um Amor de Tesouro"



Pior prólogo, remake, sequência ou cópia
"O Dia em que a Terra parou"
"Super-Heróis - A Liga da Injustiça"
"Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal"
"Speed Racer"
"Star Wars A Guerra dos Clones"



Pior diretor
Uwe Boll, por "Postal"
Jason Friedberg & Aaron Seltzer, por "Super-Heróis - A Liga da Injustiça" e "Espartalhões"
Tom Putnam, por "A Gostosa e a Gosmenta"
Marco Schnabel, por "O Guru do Amor"
M. Night Shyamalan, por "Fim dos Tempos"



Pior roteiro
"Super-Heróis - A Liga da Injustiça" e "Espartalhões"
"Fim dos Tempos"
"A Gostosa e a Gosmenta"
"Em Nome do Rei"
"O Guru do Amor"



Pior ator coadjuvante
Uwe Boll, por "Postal"
Pierce Brosnan, por "Mamma Mia"
Ben Kingsley, por "O Guru do Amor"
Burt Reynolds, por "Em Nome do Rei"
Verne Troyer, por "O Guru do Amor"



Pior atriz coadjuvante
Carmen Electra - "Super-Heróis - A Liga da Injustiça"
Paris Hilton, por "Repo! The genetic Opera"
Kim Kardashian, por "Super-Heróis - A Liga da Injustiça"
Jenny McCarthy, por "Witless Protection"
Leelee Sobieski, por "88 minutos"



Pior casal em cena
Uwe Boll e qualquer ator, câmera ou roteiro
Cameron Diaz e Ashton Kutcher, por "Jogo de Amor em Las Vegas"
Paris Hilton e Christine Lakin ou Joel David Moore, por "A Gostosa e a Gosmenta"
Larry the Cable Guy e Jenny McCarthy, por "Witless Protection"
Eddie Murphy em Eddie Murphy, por "O Grande Dave"



Prêmio pela pior carreira
Uwe Boll (a resposta da Alemanha para Ed Wood)

Deixo aqui meu reclame completamente pessoal por qualquer indicação para Al Pacino. Repito, é pessoal e eu fico irracional quando o caso é relacionado a ele. Não achei 88 Minutos um filme ruim e tem muito ator péssimo por aí pedindo um Frambô. Vão entregar ao Mike Myers, estou na torcida. E pior atriz coadjuvante para Paris Hilton, por favor, de quem eu tenho a maior inveja de não ser amiga (Foi irônico).

Reclame dois – Annie Awards: Comentário sobre minha frustrada indignação por Wall-e não ter recebido NENHUM prêmio no Annie Awards e aquele Ursinho sem graça do Kung Fu Panda ter desbancado a Disney/Pixar. Uhh! Que marmelada, hein?


Ticiana Schvarcz